SÃO PAULO - Estão presos, desde as 19 horas de sexta-feira, 8, dois homens apontados pela polícia como os que venderam uma das armas utilizadas por Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, autor do massacre, com 12 estudantes mortos, dentro da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste da cidade, na manhã de quinta-feira, 7. O chaveiro Charles Souza dos Santos e o desempregado Isaías da Silva foram detidos por policiais militares do 21º Batalhão, de São João de Meriti (Baixada Fluminense), no bairro de Santa Cruz, zona oeste do Rio. A prisão se deu após os PMs serem informados por uma terceira pessoa sobre a conversa entre Charles e Isaías na qual a dupla afirma que a arma vendida para o 'Sheik' (apelido de Wellington) estava 'afiadinha'. O revólver calibre 32 teria sido vendido por R$ 260,00, mas Charles e Isaías teriam ficado apenas com R$ 30 cada. O nome fornecido pela dupla ao delegado Felipe Renato Ettore, titular da Divisão de Homicídios (DH) do Rio, como sendo o do dono do revólver aparece nos dados da polícia como desaparecido ou morto. O outro revólver está com a numeração raspada. A polícia agora espera conseguir junto à justiça um mandado de prisão para os dois rapazes presos. A reportagem do estadão.com.br tentou conversar nesta madrugada com o delegado Felipe Renato, mas ele não estava na DH e sim em diligência na rua.
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