Acusado de matar compositor disse que ele era rival
Traficante de uma quadrilha rival. Este teria sido o motivo pelo qual o compositor Felipe Yves foi assassinado no dia 6 de março, na Fazenda Grande I, em Salvador. A alegação é de Ueslei Silva Sarinho, o Heures, de 22 anos, feita durante coletiva à imprensa, terça-feira (14), no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Líder do tráfico de drogas na localidade onde o crime ocorreu, Heures, segundo o delegado Guilherme Machado, coordenador da 2ª DH/Central, teve a ajuda de mais quatro pessoas para matar o compositor: dois adolescentes, já apreendidos, Andrei de Jesus dos Santos, 22, o Lacoste, preso, e Railson Couto dos Santos, 22, o Penga, que é procurado. Heures possuía um mandado de prisão temporária em aberto.
Prisão
Um dos adolescentes foi apreendido, na segunda-feira (13), pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), que também foi responsável pela prisão de Ueslei. “Recebemos a informação de que Heures estava na casa do irmão, em Castelo Branco, e diligenciamos até lá, explicou a coordenadora de Narcóticos do Draco, delegada Andrea Ribeiro, que ressaltou, durante a coletiva, o fato dele também ser investigado por tráfico.
Autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, pois escondia um revólver calibre 38 na casa da sua mãe, Heures disse, em depoimento, que a faca utilizada para degolar o compositor estava com o adolescente. “A arma branca estava na casa que o garoto morava em Fazenda Grande I, mas ele estava com parentes, em Pernambués, quando foi apreendido”, explicou a delegada.
As armas apreendidas foram encaminhadas ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), para saber se foram utilizadas na morte de Felipe. Os presos estão custodiados no Complexo Policial da Baixa do Fiscal, enquanto um dos adolescentes está internado na Comunidade de Atendimento Socioeducativo (Case). O outro foi encaminhado a Delegacia do Adolescente Infrator (DAI).
Acorda Cidade
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