Ao sair do Jogo 'Baleia Azul': "Dei 12 cortes no braço, não sentia dor" em Feira-BA.
DOMINGO, 23 DE ABRIL DE 2017
Duas adolescentes em Feira de Santana, uma de 13 e outra de 16 anos, relataram a experiência que tiveram após saírem do jogo virtual Baleia Azul, que consiste em realizar 50 desafios, sendo o último o suicídio. Em entrevista ao site Acorda Cidade, as jovens, que residem na zona rural do município, contaram detalhes assustadores.
A jovem de 16 anos tem em seu corpo 12 marcas de cortes que fazia com uma navalha. Ela chegou até a terceira fase e pensou em parar, mas disse que ouvia vozes, e que só deixou o jogo quando conversou com a família e deixou a tia da amiga levar seu celular para tirá-la do jogo. “Eu ouvia uma voz falando se mata, se mata, se mata. Eu ia para o curso e ficava falando com a minha colega que eu ia me jogar na f
rente de um caminhão. Vou me jogar. Aí ela disse para mim que se eu me jogasse, ela iria também e eu disse que iria fazer sozinha", relata.
"Comecei a me cortar, tudo o que acontecia comigo, raiva, o que fosse, eu saía me cortando. A lâmina estava lá para me ajudar. Eu não tinha amigo nenhum, só a lâmina iria me ajudar. Eu aconselho que quem não entrou, não jogue", avisa.
“Dei 12 cortes no braço esquerdo, não sentia dor. Só me aquietava quando eu via o sangue escorrer. O jogo pede para dar cortes, mas pede para você aprofundar os cortes", disse a garota de 16 anos ao site local.
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No mesmo distrito feirense, a outra participante contou que não teve coragem de se cortar, como mandam as regras do jogo. Durante os procedimentos, a menina chegou a passar mal e foi levada pela tia e pela mãe para a policlínica de São José, no distrito de Maria Quitéria. O médico orientou a mãe a levá-la ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) para receber acompanhamento psicológico.
"É muito viciante. Quando a pessoa quer parar, não consegue. Parece uma coisa que está te possuindo, entendeu? Eu comecei a jogar há pouco meses. Quando eu tinha alguma decepção na escola, em casa , a primeira coisa que passava pela cabeça era me cortar. Eu estava na terceira fase. A primeira era se cortar com a navalha, desenhar F57, que eu não sei o que é porque eu não fiz. A segunda é ver e ouvir músicas psicodélicas. (...) Meus colegas também faziam isso", disse a garota. (Via Bocão News)
A jovem de 16 anos tem em seu corpo 12 marcas de cortes que fazia com uma navalha. Ela chegou até a terceira fase e pensou em parar, mas disse que ouvia vozes, e que só deixou o jogo quando conversou com a família e deixou a tia da amiga levar seu celular para tirá-la do jogo. “Eu ouvia uma voz falando se mata, se mata, se mata. Eu ia para o curso e ficava falando com a minha colega que eu ia me jogar na f
"Comecei a me cortar, tudo o que acontecia comigo, raiva, o que fosse, eu saía me cortando. A lâmina estava lá para me ajudar. Eu não tinha amigo nenhum, só a lâmina iria me ajudar. Eu aconselho que quem não entrou, não jogue", avisa.
“Dei 12 cortes no braço esquerdo, não sentia dor. Só me aquietava quando eu via o sangue escorrer. O jogo pede para dar cortes, mas pede para você aprofundar os cortes", disse a garota de 16 anos ao site local.
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No mesmo distrito feirense, a outra participante contou que não teve coragem de se cortar, como mandam as regras do jogo. Durante os procedimentos, a menina chegou a passar mal e foi levada pela tia e pela mãe para a policlínica de São José, no distrito de Maria Quitéria. O médico orientou a mãe a levá-la ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) para receber acompanhamento psicológico.
"É muito viciante. Quando a pessoa quer parar, não consegue. Parece uma coisa que está te possuindo, entendeu? Eu comecei a jogar há pouco meses. Quando eu tinha alguma decepção na escola, em casa , a primeira coisa que passava pela cabeça era me cortar. Eu estava na terceira fase. A primeira era se cortar com a navalha, desenhar F57, que eu não sei o que é porque eu não fiz. A segunda é ver e ouvir músicas psicodélicas. (...) Meus colegas também faziam isso", disse a garota. (Via Bocão News)
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