quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Globo surpreende o SBT e adquire Chaves e Chapolin, da Televisa



Por essa o SBT não esperava. O Grupo Globo, por meio da Globosat, acaba de firmar uma parceria com a Televisa, que tem ligação com a emissora de Silvio Santos, e com o Grupo Chespirito, na compra dos direitos de exibição das séries Chaves e Chapolin. A informação é do jornalista Paulo Pacheco.

De acordo com a publicação, a estreia poderá acontecer no canal pago Multishow. A Globosat convidou os fãs das séries para a sua sede, no Rio de Janeiro, e apresentou o projeto em um evento. O público, é claro, ficou surpreso com a novidade, que havia sido noticiada em primeira mão pelo Fórum Chaves.

As duas séries, que fazem parte da história do SBT, foram registradas na Ancine (Agência Nacional do Cinema), norma obrigatória para exibição na TV, e o site da agência confirmou que a empresa comprou 273 episódios de Chaves e 250 de Chapolin, além de alguns inéditos no Brasil.

Foram registrados como “First Run” 117 episódios de Chaves e 127 de Chapolin. O Multishow ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto e o SBT se mostrou surpreso com a informação, já que, até então, era uma das únicas empresas no Brasil detentora dos direitos.

Na TV Paga, Chaves e Chapolin já foram exibidas no TLN, canal da Televisa, e na Turner, que levava ao ar nos canais Boomerang e TBS. Atualmente, apenas o SBT exibe Chaves, que retornou à grade de programação nas manhãs de sábado.

Mãe e filhos morrem após carro colidir com árvore na BR-020; veículo se partiu ao meio



Um acidente na BR-020, na divisa entre os municípios de São Desidério e São Domingos, matou uma mulher de 28 anos e seus dois filhos, de 7 e 11 anos. A ocorrência foi registrada na noite dessa terça-feira (30). 

Segundo informações do G1, a família voltava do litoral da Bahia para a cidade de Planaltina, no Distrito Federal, quando o carro em que eles estavam saiu da pista e bateu em uma árvore. Com o impacto da colisão, o veículo partiu ao meio. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) segue a hipótese de que o acidente tenha sido provocado pelo excesso de velocidade. 

De acordo com a publicação, a PRF informou que quem dirigia o carro era o pai dos dois meninos e marido da mulher. O homem de 52 anos ficou preso às ferragens e foi socorrido para um hospital de Goiás. O estado de saúde dele é estável.

domingo, 28 de janeiro de 2018

Mulher mata marido com golpe de faca e se entrega a Polícia Militar em Ourolândia



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Neste domingo, 28 de janeiro de 2018, um homem identificado como Cresevan Oliveira Dos santos, 44 anos, veio a óbito, vítima de arma branca, tipo faca, na comunidade de Novo Achado, município de Ourolândia.

Segundo informações, Cresevan foi ferido com um golpe de faca no abdômen, desferido pela sua própria companheira Vanessa Santos da Silva, 24 anos, que procurou a Polícia Militar logo em seguida para se entregar.

Ainda segundo informações, ao ser ferido durante uma briga conjugal, Cresevan foi socorrido por Vanessa e familiares para o Hospital Municipal de Ourolândia, onde chegou sem sinais vitais.

O corpo da vítima foi recolhido para o Instituto Médico Legal de Jacobina e a acusada do assassinato, foi recolhida para a delegacia, para que seja adotada as medidas cabíveis.
Fonte: Augusto Urgente!

sábado, 27 de janeiro de 2018

PT ameaça registrar Lula como candidato mesmo se ele for preso



O Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu registrar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto em 15 de agosto, último dia estabelecido pela Lei Eleitoral, mesmo se ele estiver preso nesta data. 

O cronograma do partido prevê a retomada das caravanas de Lula pelo País porque, se ele for impedido de disputar a eleição, seu nome somente será trocado na última hora. Dirigentes e parlamentares do PT temem o encolhimento da legenda nas urnas, mas avaliam que, quanto mais Lula fizer campanha nas ruas - embalada pelo discurso da "vitimização" -, maior potencial ele terá de transferir votos para eventual substituto. Até agora, só há dois nomes cotados para esse posto nas fileiras petistas: o do ex-governador da Bahia Jaques Wagner e o do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. 

Com essa estratégia, o PT pretende radicalizar o discurso de que o ex-presidente é vítima de perseguição política para tirá-lo do jogo, mesmo sabendo de todas as dificuldades para reverter a decisão do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), que o condenou a 12 anos e um mês de prisão. Quatro integrantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ouvidos pelo Estado disseram que a Corte deverá dar prioridade máxima na avaliação do registro da candidatura petista. O calendário eleitoral prevê que essa inscrição tem de ser julgada pelo TSE até 17 de setembro. 

A Lei da Ficha Limpa define que serão considerados inelegíveis políticos com decisão de órgão judicial colegiado - como é o caso da 8.ª Turma do TRF-4, que condenou Lula - por crimes contra a administração pública e de lavagem ou ocultação de bens, por exemplo. A condenação de Lula foi por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP). 

Os petistas já foram informados de que, sem uma liminar - do próprio TRF-4, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou do Supremo Tribunal Federal - suspendendo a inelegibilidade de Lula, as chances de o TSE aceitar o registro da candidatura dele são mínimas. Segundo a súmula 41 do TSE, a Corte Eleitoral não pode decidir sobre o acerto ou desacerto de uma liminar concedida por outros órgãos do Judiciário que configure causa de inelegibilidade. Isso significa que, se Lula conseguir liminar no TRF-4, no STJ ou no STF, a Justiça Eleitoral terá de acatá-la. Para o advogado eleitoral Fabrício Medeiros, há uma "clara exploração política" do caso. 

"Embora a lei eleitoral não vede o pedido de registro de aspirante a candidato condenado criminalmente por órgão colegiado, o fato é que, no caso específico do ex-presidente, essa iniciativa revela mais uma tentativa de jogar com os prazos e com a legislação". Integrantes do TSE disseram ao Estado que a insistência do PT em registrar a candidatura de Lula pode causar constrangimentos e dificultar a formação de alianças. 

Um deles chegou a afirmar que uma eventual prisão do ex-presidente compromete a articulação política em torno de um "candidato morto vivo". Na avaliação do PT, porém, a estratégia pode servir tanto como palanque para a defesa de Lula como para disseminar a ideia de que há uma "caçada" contra ele. 

"Tudo isso repercute tanto no Brasil como internacionalmente, ampliando a percepção das pessoas sobre essa perseguição que está ocorrendo", argumentou o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), para quem a apreensão do passaporte de Lula, ordenada pelo juiz Ricardo Leite, da Justiça Federal em Brasília, foi uma medida "covarde e imperial". 

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Sem passaporte, Lula cancela viagem à Etiópia, onde falaria em série de eventos sobre corrupção



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou a viagem que faria à Etiópia nesta sexta-feira. Os advogados do petista já foram notificados da decisão do juiz federal Ricardo Leite, da 10ª Vara, do Distrito Federal, de reter o passaporte de Lula e impedi-lo de deixar o país.

Embora aconteça apenas um dia depois de sua condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em segunda instância na Lava Jato, a decisão de impedi-lo de viajar ao exterior não tem relação com o processo avaliado pelos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). A medida é parte de um processo sigiloso que investiga se teria havido corrupção no procedimento de compra de caças da Suécia pelas Forças Armadas Brasileiras.

Lula daria uma palestra neste sábado, 27 de janeiro, em Addis Ababa, capital da Etiópia. O evento era parte de uma série de atividades que compõem o Encontro Anual da União Africana, cujo tema é "Vencendo a luta contra a corrupção". A participação de Lula se daria no evento intitulado "Parceria renovada para acabar com a fome na África até 2025 - Cinco anos depois: fazendo um balanço de progressos e lições à luz dos objetivos de desenvolvimento sustentável".

Na abertura do encontro, nesta quinta-feira, o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, lamentou a disseminação de corrupção entre países africanos:

"A corrupção, juntamente com os fluxos financeiros ilícitos, priva a África de cerca de US$ 50 bilhões por ano. Os números falam por si. Todas as nações africanas estão preocupadas, de uma forma ou de outra, em graus diferentes. Como o terrorismo, essa luta deve ser global e só pode ser vencida pela nossa ação coletiva. O ano de 2018 está marcado para ser o ano dessa luta (contra a corrupção)".

Parte dos escândalos recentes de corrupção no continente africano tem relação com a atuação de empreiteiras brasileiras em esquemas investigados pela operação Lava Jato. Exemplos disso são obras da Odebrecht em Angola e Moçambique.

No caso de Lula, os magistrados responsáveis por julgar as investigações da Lava Jato consideraram que o ex-presidente foi ilegalmente beneficiado ao receber a posse de um tríplex no Guarujá (litoral paulista), reformado segundo o gosto da ex-primeira dama Marisa Letícia, e concedido pela empreiteira OAS.

Em contrapartida, Lula teria facilitado a obtenção pela OAS de contratos públicos da Petrobras. Os desembargadores condenaram o ex-presidente a 12 anos e um mês de prisão.

A palestra do ex-presidente é considerada continuação de um encontro ocorrido em 2013 entre a Agência para Alimentação da ONU (FAO), União Africana e Instituto Lula, com objetivo de lançar uma iniciativa conjunta de erradicação da fome na África até 2025.

Moro diz ao MPF que morte de ex-vice-prefeito de Ourolândia pode estar ligada à Lava-Jato



O juiz Sergio Moro afirmou, nesta sexta-feira, que "não se pode excluir a possibilidade" de que o assassinato de José Roberto Soares Vieira esteja ligado ao caso da investigação da 47ª fase da Lava-Jato, que levou a prisão de José Antonio de Jesus, ex-gerente da Petrobras. Vieira foi morto no último dia 18 com nove tiros no município de Candeias, na região metropolitana de Salvador, na Bahia.

A vítima testemunhou contra o ex-gerente da Petrobras e ajudou investigadores a desvendarem pagamentos de propina. Em depoimento em 21 de novembro, Vieira contou à Polícia Federal (PF) que ele e seu ex-sócio se desentenderam por diversas vezes porque o ex-gerente usava a empresa de ambos para receber pagamentos de terceiros, inclusive de subsidiárias da Petrobras, sem que os serviços fossem prestados.

Moro pediu explicações sobre o caso ao Ministério Público Federal (MPF). Ele deu prazo de cinco dias para que os procuradores possam se manifestar.

"Não se pode excluir a possibilidade de que o homicídio esteja relacionado a esta ação penal, já que, na fase de investigação, o referido acusado aparentemente confessou seus crimes e revelou crimes de outros", escreveu o magistrado.

MAIS DE 7 MILHÕES EM PROPINA

Vieira foi denunciado pela Lava-jato, em dezembro, junto com José Antonio, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Eles teriam recebido R$ 7,5 milhões em propinas, pagas pela empresa NM Engenharia.

Na investigação, o MPF apurou que os denunciados orquestraram repasses, em sua maioria a partir da NM Engenharia, para outras duas empresas sem justificativa econômica. Entre 30 de setembro de 2009 e 13 de setembro de 2015, por exemplo, eles e Luiz Maramaldo, executivo da companhia de engenharia, ocultaram e dissimularam um montante de cerca de R$ 3,8 milhões em repasses provenientes da NM, em proveito de José Antônio, por meio da pessoa jurídica JRA Transportes.

Entre setembro de 2009 e março de 2014, segundo os procuradores, os denunciados ocultaram R$ 7,5 milhões em 55 repasses provenientes da NM, também em proveito do José Antônio, por meio da JRA Transportes, Queiroz Correa e da pessoa física Adriano Correia. Os valores eram depositados em contas de parentes do ex-gerente da Transpetro e de José Roberto.

A denúncia aponta que Vieira era ligado ao ex-gerente da Transpetro e que junto com Adriano Silva Correia lavou dinheiro de propinas em 304 oportunidades. Os recursos ilícitos eram divididos entre o ex-gerente e integrantes dos Partidos dos Trabalhadores (PT), segundo o MPF.