sábado, 10 de novembro de 2012

Filosofismo...

Ganhar ou perder faz parte da vida

Como muita gente sabe, Rui Macedo (PMDB) foi meu candidato a prefeito de Jacobina.
E confesso, modéstia à parte, que sou meio pé quente em eleições municipais.
De oito eleições de que participei, ganhei seis. Perdi apenas duas. Estou no lucro, portanto.
Mas vejo algo muito mais importante do que vencer: saber vencer. E saber perder também.
Considero exemplar o comportamento do deputado federal Amauri Teixeira (PT), que ficou em terceiro lugar na eleição jacobinense.
Teixeira teve um comportamento ímpar, de democrata, de republicano, de cidadania, ao reconhecer a vitória de Rui Macedo nas urnas.
Parabenizou Rui e desejou-lhe boa sorte na condução dos destinos jacobinenses.
Outro gesto igualmente feliz foi do candidato a presidente dos Estados Unidos, Mitt Romney, que fez uma ligação telefônica a Barack Obama, reconhecendo a sua vitória.
Além do telefonema, foi à TV e repetiu o gesto de grandeza, de amadurecimento democrático e de respeito, mormente, ao público.
Lamentavelmente, em Jacobina, tivemos um exemplo de pequenez, de fraqueza, de atitude paupérrima e própria do coronelismo que ora foi enterrado nas urnas.
Em nenhum momento, pelo menos que eu saiba, a prefeita reconheceu a vitória de Rui Macedo.
Ora, amigos, será que eu perdi o raciocínio e o sentido lógico dos acontecimentos?
Se a prefeita não aceita, como não aceitou até hoje, o resultado das urnas, por que, então, concorreu?
Ou o resultado das urnas só teria valor com a vitória dela?
No futebol, em regra, clube que perde título ou é rebaixado não recorre à Justiça Desportiva e muito menos à Justiça Comum.
Para que, afinal, servem as regras?
Antes de começar o campeonato, é feito o regulamento e todos os representantes dos clubes assinam e levam a cópia do calhamaço de leis, tornando-se cientes de seus direitos e deveres no decorrer do certame.
A meu ver, as leis existem para serem respeitadas. Ou estou errado?
O problema é que as coisas nem sempre ocorrem conformes os ditames da lógica.
Esse tipo de mentalidade política, a priori, comum em povoações inóspitas e bucólicas interioranas, já cansou o jacobinense, uma vez que a Cidade do Ouro já é um município de porte médio, com seus quase 100 mil habitantes.
Não quero com isso desmerecer as cidades menores, mas é nelas onde isso comumente ocorre, até pelo orgulho e pela vaidade de vizinhos, pela proximidade que junta ganhadores e perdedores, num caldeirão de rivalidades históricas, quase sempre dependentes das verbas do erário municipal devido à falta de perspectivas econômicas vivenciadas na livre iniciativa.
Quando eu rompi com o grupo de Valdice Castro, em janeiro de 2009, surgiram muitos comentários de que isso ocorreu porque eu não havia conquistado nenhum cargo público. Ledo engano.
Eu não queria cargo na Prefeitura. Queria, sim, respeito.
E provo, agora, que nunca quis cargo.
Eu tive uma conversa muito proveitosa com Rui Macedo, mais precisamente na comunidade da Palmeirinha, depois da vitória nas urnas, dia 7 de outubro de 2012, em que ficou acertada a minha situação.
Não irei fazer parte do governo de Rui Macedo, pois disse-lhe que não tenho vocação para exercer cargo público.
Vou continuar à frente do Corino Urgente, mantendo meus compromissos com os leitores, anunciantes, internautas e colaboradores.
E serei um parceiro da gestão Rui Macedo, que foi escolhido por mim e pelos jacobinenses para ser o próximo prefeito.
E por que irei apoiá-lo? Porque o considero o melhor para Jacobina.
Fui um colaborador na campanha de Rui Macedo, e, como sempre repetia, fui 0800, fui 15 de graça.
Considero abominável fazer política por dinheiro, votar por dinheiro, vender a consciência como se fosse mercadoria na vitrine do armazém da esquina.
Mesmo com o mau exemplo de parte dos políticos, os eleitores têm se mostrado mais conscientes na hora de decidir.
E se os eleitores sabem ganhar e sabem perder, os políticos precisam também aprender essa lição.
Afinal ganhar ou perder faz parte da vida. CORINO ALVARENGA

ANS muda regra de plano de saúde coletivo

A partir de maio de 2013, os contratos de planos de saúde coletivos com menos de 30 beneficiários terão um único reajuste. É o que diz a Resolução Normativa nº 309 da Agência Nacional de Saúde (ANS), publicada há 15 dias. Até então, esse reajuste era calculado livremente pelas operadoras, de acordo com os custos de cada contrato. A nova regra não fixa um valor para esse aumento, como acontece com os planos individuais e familiares, mas estabelece as regras do seu cálculo.
Segundo a ANS, a resolução tem o objetivo de tornar o reajuste mais estável e solidariza os riscos entre os contratos dos grupos menores. Rosana Neves, gerente-geral econômico-financeira e atuarial dos produtos da ANS, diz que a resolução normativa surgiu da observação do crescimento dos planos coletivos com grupos inferiores a 30 pessoas no mercado de planos de saúde. Este segmento já representa 85% dos contratos do setor.
"Percebemos que muitos beneficiários que se assemelham ao perfil dos planos individuais estavam optando pelos coletivos. Só que o reajuste para esse tipo de plano pode ser muito elevado se é bastante usado pelos beneficiários de um determinado contrato", explica Rosana. Leia mais no www.atarde.com.br

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