quinta-feira, 18 de outubro de 2012

s infiéis...

Editorial: Quando o povo quer, não tem jeito e sempre poderá surpreender

18/10/2012 0h21 - A vitória de Rui Macedo (PMDB) em Jacobina é o típico caso em que a vontade popular predomina e não tem jeito.
Rui Macedo ganhou a eleição, mas só quatro vereadores de sua coligação foram eleitos, enquanto Valdice Castro obteve sete edis e Amauri Teixeira outros quatro.
Os candidatos a vereador da coligação do PMDB não tiveram uma votação à altura, o que demonstra que o povo sabe dissociar o cargo de prefeito e o de vereador na eleição.
Amauri Teixeira teve menos da metade dos votos de Rui Macedo, mas conseguiu empate no quesito vagas de vereadores, isto é, quatro.
Valdice Castro, por sua vez, que perdeu a eleição para Rui Macedo por exatos, 2.655 votos, obteve três vereadores a mais, ou seja, sete.
Proporcionalmente, isso quer dizer que boa parte dos eleitores votou nos vereadores da situação, mas não queria a continuidade da prefeita.
O Corino Urgente antecipou que o racha na oposição não iria garantir a vitória da prefeita, pois política não é ciência exata, mas ciência humana.
Alguns mitos, portanto, caíram por terra.
E um dos principais era o de que Rui Macedo não tinha grupo político para vencer a eleição.
Outro mito que caiu também foi o poder econômico que sempre foi a marca registrada do marido da prefeita.
Na hora H, os candidatos "lisos" venceram o poder econômico com uma farta vantagem nas urnas.
A terceira colocação do deputado federal Amauri Teixeira, nas urnas, deixou um claro recado: eleição de deputado é uma coisa, eleição de prefeito é outra bem diferente.
Isso quer dizer o seguinte: não se pode misturar alhos com bugalhos.
Moral da história: quando moça quer namorar e quando o povo quer votar, não tem jeito.
É como fogo ladeira acima. É como água ladeira abaixo.
Em política, é assim que a banda toca.

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